Domingo Aéreo 2013

posted in: Artigos | 2

Muito boa tarde senhores aviadores!

Hoje vamos fazer um resumo de como foi o Domingo Aéreo 2013, realizado no dia 29 de Setembro, o evento ocorreu no PAMA-SP (Parque de Material Aeronáutico de São Paulo), no Aeroporto Campo de Marte.

Contou com a presença do nosso comandante (Alexandre Sales), Renato Cobel e a minha (Andrews Claudino), e também com a presença da grande quantidade de pessoas que conhecem e seguem o Canal Piloto, à eles nossos mais enormes agradecimentos pelo carinho a cada evento.

Focando agora no evento, o dia em si não estava muito bom, desde a hora em que sai de casa, teto bem baixo, garoando, mas com uma temperatura agradável, em torno dos 15ºC, ao longo em que as horas passavam, foi melhorando um pouco, teto subiu um pouco, o sol chegou a aparecer meio tímido, fazendo a temperatura subir um pouco.

Acabei entrando  mais cedo, por volta das 07:50 pelo estacionamento, e logo tive uma surpresa, junto com o desânimo. O pátio estava sendo reformado, então com muito cascalho em boa parte da área onde ficavam as aeronaves, e com chapas de ferro tampando totalmente a visão com a pista. Após passar o C-115 Buffalo que fica próximo a entrada, nos próximos 200 metros, não havia aeronave nas exposições estáticas.

 

Mais ao fundo, uma quantidade reduzida de aeronaves estavam sendo expostas, mas já com algumas que permanecem a todo ano, como o Águia da PM, Bandeirante da FAB, e somente mais 7 aeronaves (isso mesmo que você leu, pouquíssimas).
O show aéreo fez muita falta, algumas passagens baixas pela manhã (09:15) com o F-5, após algumas horas, algumas passagens “baixas” com o T-27, depois um sobrevoo com o Demoiselle, realmente bem desanimador.

O evento contava também com três shows programados, o da Banda da FAB, Demônios da Garoa e Jorge Aragão, o que não chamou a atenção de nenhum aviador que ali estavam, mas pela grande quantidade de pessoas, foram mais na expectativa de acompanhar as apresentações dos artistas.

Como fomos para ver avião, e aproveitar o pouco que tinha, então rodamos um bom tempo a procura da assessoria de imprensa, para que nos concedesse acesso à área operacional, já que havia uma pequena divergência nas informações entre os oficiais sobre os acessos. Mas logo que encontramos a responsável (Ten. Maia) pela imprensa, tudo acabou sendo mais rápido, e logo foi agilizada a pulseira e livre acesso ao pátio onde se encontravam as aeronaves em operação.

Nossa primeira visita, juntamente com o Ten. Elias, foi até o hangar de manutenção dos SC-105 Amazonas, tirando todas as dúvidas, explicando um pouco sobre as revisões e troca de peças, principalmente na questão de pintura: “Nossas aeronaves recebem em torno de 250kg de tinta a cada sessão de pintura, com o tempo de uso, acúmulo de óleo e fuligem na fuselagem, acaba alterando em torno de 0,1% no CG, por isso a necessidade de repintar novamente”, explica o Ten. Elias.

Durante as apresentações e explicações, pudemos adentrar e fotografar a aeronave inteira. E nada melhor do que fazer isso, e ouvir algumas histórias divertidas de casos inusitados que acontecem a cada missão.

Atrás deste hangar, tive ma breve explosão de alegria, junto com surpresa, por poder ver de perto e registrar no meu álbum de fotos essas relíquias originais, mas acompanhada de uma dó de duas das três aeronaves que estavam ali presentes, um Muniz M-7 original, quebrado, um sinal característico de um belo catrapo, um T-6 utilizado pelo Maj. Braga, no começo da Esquadrilha da Fumaça, em um péssimo estado de conservação, ao lado de um Xavante que era o único bem conservado.

Vejo vocês nos próximos, e com certeza estarei ao seu aguardo para podermos nos cumprimentar, conversar e aproveitar o que há de melhor: A aviação.

Vamos com algumas fotos do evento: 

Saiba mais:

Andrews Claudino