Nesse domingo (5), um passageiro com 70 anos de idade, portador do Mal de Parkinson (doença degenerativa), foi impedido de embarcar em um voo da companhia aérea americana Alaska Airlines. Alguns passageiros, que estavam no mesmo voo, afirmaram que “mesmo com o homem alegando ser portador da doença, os funcionários da companhia acreditaram que ele estaria alcoolizado”.
Vale salientar que, mesmo com a filha da vítima explicando via telefone a situação, a empresa não autorizou o embarque do passageiro, e afirmou que “pelo fato de nossos funcionários terem sentido um forte odor de álcool vindo do passageiro em questão, o mesmo não embarcou, já que poderia estar embriagado”.
Um passageiro que testemunhou a confusão publicou um texto em sua página na rede social ‘Facebook’, acusando a empresa aérea de ser “a pior do mundo”. O texto gerou grande repercussão e milhares de comentários. “O que aconteceu com o nosso senso coletivo de decência, de compaixão, da nossa disposição para ajudar aqueles que precisam de ajuda”, escreveu um dos passageiros do voo na rede social.
A Alaska Airlines informou que não sabia da doença do passageiro e que foi feito um reembolso. A empresa afirma também que os funcionários sentiram um forte odor de álcool e confirma que pode ter ocorrido uma “confusão”.
Após o ocorrido, vários foram os passageiros que fizeram protestos contra a empresa, como cartazes em frente às áreas da empresa ou comentários em redes sociais; vários também demonstraram total apoio caso o passageiro resolva processar a Alaska Airlines.
Será que essa moda pega aqui no Brasil?
Por Antonio Ribeiro
