História das Companhias Aéreas – Capítulo 58

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Capítulo 58

Localizado no estado americano do Arizona, o Parque Nacional do Grand Canyon é considerado um patrimônio mundial, conforme título concedido no ano de 1979 pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). É lá que se localiza uma das sete maravilhas do mundo: o Grand Canyon, como o próprio nome sugere. Trata-se de uma garganta com 446 Km de extensão, 29 Km de largura, e aproximadamente 6.000 pés ou 1.800 metros de profundidade, escavada na pedra pelo Rio Colorado.

Uma maravilha natural de tamanhas dimensões certamente é melhor apreciada quando vista do alto. E claro, isso gera excelentes oportunidades para uma companhia aérea que tenha interesse em trabalhar com voos panorâmicos. Pensando nisso, no ano de 1927, o empresário J. Parker Van Zandt fundou a Scenic Airways, uma companhia especializada nesse tipo de serviço. A Scenic Airways operava a partir do Aeroporto do Parque Nacional do Grand Canyon, levando turistas em aeronaves Stinson SM-1 Detroiter e Ford Trimotor.

A companhia mudou seu nome para Grand Canyon Airlines no ano de 1930, e até os dias de hoje, opera sob o mesmo nome. A base operacional mudou-se para o aeroporto de Boulder, uma cidade ao sul do estado de Nevada, adjacente ao Arizona. A frota atual, logicamente, também difere da utilizada no início das operações. Hoje, 16 aeronaves De Havilland Canada DHC-6 Twin Otter e 3 Cessna 208B Caravan cumprem a missão de de apresentar o Grand Canyon, sob os melhores ângulos possíveis, a visitantes de todo o mundo.

Além dos voos panorâmicos, a companhia também oferece voos regulares entre as cidades de Boulder, Page e o Parque Nacional do Grand Canyon, visando interligar o parque com os principais pontos de hospedagem de turistas da região.

No vídeo abaixo, você poderá acompanhar um desses voos panorâmicos, a bordo de um De Havilland Canada DHC-6 Twin Otter. Repare em algumas atrações turísticas locais, como a Represa Hoover e a Grand Canyon Skywalk, uma passarela em forma de ferradura com chão de vidro, para que os turistas possam admirar toda a profundidade do Grand Canyon bem abaixo de seus pés:

Luiz Cláudio Ribeirinho
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