O nome Sonderkommando significa “Comando Especial”, e Elbe é o nome de um dos principais rios da Alemanha. Enquanto a Luftwaffe teve um pronto fornecimento de aviões nos períodos finais da Segunda Guerra, pilotos bem treinados e combustível eram alguns dos componentes que estavam em falta na época. Apesar das perspectivas sombrias de sobrevivência durante as missões, a unidade não era uma verdadeira “unidade de suicídio”. Esperava-se que os pilotos realizassem qualquer tentativa de resgatar suas aeronaves antes de colidir com a aeronave inimiga. Isso era bastante diferente dos japoneses Kamikazes, que realizavam ataques contra navios inimigos pelo Pacífico.
Com as aeronaves japonesas carregadas de explosivos, na maioria das vezes o piloto não tinha nenhuma chance de sobrevivência. O projeto alemão mais próximo disso foi a tentativa de criação do Esquadrão Leónidas, que utilizaria “mísseis” tripulados modelo V-1.
As aeronaves escolhidas para esse esquadrão foram os Messerschmitt Bf 109. Normalmente essas aeronaves eram equipadas com uma metralhadora sincronizada MG 131 na parte superior da carenagem do motor, ao invés de quatro metralhadoras automáticas de 20 e ou 30 mm acoplada nas asas.
As unidades normalmente não dispunham de aviões suficientes para interceptar bombardeiros, e para cumprir suas missões, os pilotos normalmente buscavam acertar uma das três áreas mais sensíveis em um bombardeiro: as superfícies de controle da empenagem, as naceles do motor (que eram ligadas ao sistema sistema de combustível), ou a cabine em si. Um dos relatos mais famosos sobre abalroamento foi contra um B-24 apelidado de “Palácio de Dallas”. Juntamente com outro Bf 109, os alemães cortaram a cabine do bombardeiro ao meio.
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